quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Filmes completos!


Sim! Aconteceu! Sophia está montando quebra-cabeças mais complicados! Pela primeira vez na vida dela, outro dia , viu um longa-metragem inteiro, acompanhando e perguntando tudo! Entendeu à moda dela, como todos nós, só quer naturalemnte simplificou um pouco... Claro: era um filmaço, mas a gente não esperava esse efeito! Dias depois, a coisa se repetiu, com outro grande filme! A paciência dela está crescendo! Acho que ela está se co0ncentrando mais. Agora sua atenção demora mais num assunto só... empatia dela com o protagonista e as crianças do primeiro filme foi grande... Ao acabar , não estranhei que ela quisesse "ir lá", visitar a casa do..ET!! Sim, pois não foi outro o primeiro filme que ela viu até o final...E eu também consegui acompanhar, apesar do sono que tem me acometido desde o começo da noite!!Foi muito legtal de ver como ela se amarrou no filme de Spielberg!! Claro, ficou bem assustada com diversas das cenas,e situações, mas como no fim das contas tudo se resolveu a contento, e as crianças conseguiram ajudar quem queriam, deu certo. Tanto que tive que explicar que não temos um foguete que chegue lá na "casa do ET" Foguete não, nave! Ela me corrigia! Sua alegria foi legal de ver!!...Pois o segundo filme que vimos inteiro espantou ainda mais. Não tem o ritmo de qualquer um dos de Spielberg, não é um desenho animado muito colorido, nem é sucinto como os Backyardigans ou a Pinky Dinky Doo (acho que é assim que se escreve).Sim, outro desafio à sua aflorante atenção... Muito legal vermos juntos o"Mon Oncle"("Meu tio", do Jacques Tati), com sua vida excêntrica, seu sutil inconformismo, sua meticulosa composição de quadro e sua surpreendente cenografia! Isso, além de todas as outras coisas, os meninos comendo cada sonho "deste tamanho", a garden-party na casa da irmã do M.Hulot, a vizinha convidada mas confundida com vendedora de tapetes, e o chafariz só para pessoas selecionadas, fascinaram-na!!. Filme feito numa época em que ritmo cionematográfico podia ser e era pensado de forma muito mais calma que hoje em dia, impressiona pelas imagens singulares, rigorosas, que cria, além das situações. Quando na fábrica as mangueiras começam a parecer salsichas, e M. Hulot não consegue se adaptar àquele ambiente, contudo, ela reclamou! A mangueira tinha que se comportar direito, afinal de contas. Sophia ficou bem preocupada com essa parte do filme. Perguntou o motivo daquilo por um bom tempo! O que reafirma: as nossas compreensões das coisas são distintas das dela! O que nos intriga ela ainda percebe pouco, e certas coisas que parecem "dadas" viram motivo de uma pergunta atrás da outra... Pra Sophia, é importante, afinal, que o mundo funcione direito! As mangueiras não tinham nada que virar salsichas, por mais que isso tenha sido engraçado! Também o problema do chafariz no jardim da irmã de M.Hulot a surpreendeu. Ou seja,Sophia viu o filme de modo bem diferente dos nossos , como era de se esperar. Ficamos todos contentes, claro, quando ele se viu fora daquele ambiente na casa da mana, por mais que a senhora que morria de rir fosse contagiante. Uma coisa eu asseguro, contudo: ninguém saiu da frente da tela antes do fim do filme! A história a interessou direto, claro que graças às belíssimas soluções de Tati para tornar seu filme atraente sem ser uma montanha russa... Bem! Excelsior! Da próxima vez vamos comentar pelo menos um dos livros nas nossas mesas... Isso aqui há de se tornar mais frequente!

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