sábado, 20 de março de 2010

Perpétuo e a briga de galo




Ontem, prometi a conclusão da hq que temos postado aqui, "A Macumba da Rua Uranos", acompanhada deuma sinopse completa de hq do Perpétuo...Bem, os interessados vão poder enfim comparar conto ("Perpétuo bem na hora") e essa sinopse hoje posta aqui, o começo do trabalho de uma hq que não chegou a ser desenhada nem sequer roteirizada, pelo que mjá se sabe acerca do Cabralk, que desenhou...Divirta-se! Volte sempre!

NOITE DE BALÃO E BRIGA DE GALO- Perpétuo investiga, faz tempo, uns bandidos que criam ou contrabandeiam galos de briga. Acha que há uma rede de apostadores que apreciam muito os combates em si, para os quais cobram entrada, assim ganhando em dobro. Tem conversado com algumas pessoas que viram pais de família perder tudo nesse tipo de aposta, incluindo os filhos. Consegue arrancar indícios usando um bêbado contumaz, o Arlindo, que ninguém suspeita ser informante, por achar difícil ele estar entendendo alguma coisa. Arlindo consegue ir numa das rinhas, em noite movimentada. Depois de se tornar freqüentador, leva o Perpétuo. Ele é reconhecido por um desafeto antigo, daquele tipo que o detetive lembra de ter prendido uma vez ou outra. Este o denuncia aos gerentes da operação, um cearense e um italiano mafioso. Este italiano é o sabe-tudo. Manda seus animais terríveis pra cima do cana solitário. A situação é sinistra, mas Perpétuo escapa, matando um dos galos. Um balão está subindo de outro lugar na mesma festa. Ele presta atenção, aproveita a luz enquanto foge para se lembrar bem da geografia. O tamanho e a desfaçatez da diversão dos safados implica suborno dos policiais da região. Perpétuo morre de raiva mas não pára de prestar atenção enquanto vai embora . O detetive sabe que desta vez o assunto é grande, e só um mega flagrante vai dar jeito. Vai ao delegado, e este o apóia , com sua influência junto à chefia. Perpétuo vai a todos os lugares, há quem tente tirar o corpo fora, mas as cicatrizes que os galos deixaram no detetive são eloqüentes. Acabam lhe dando condições de montar uma operação. Esta quase é sabotada pelo Arlindo, que, no dia da ação, ia contando tudo pro pessoal da rinha, mas o atento Perpétuo o surpreende ao telefone, e prende antes que fale. Vinha suspeitando porque Arlindo parecia muito sóbrio recentemente. Na noite em que acabam com o negócio e prendem todo mundo com um contingente digno de respeito, um dos canas que tiraram o corpo fora também vai preso, descoberto lá com a boca na botija, como um dos financiadores desse torpe mercado.

Sem comentários:

Enviar um comentário